sexta-feira, 24 de setembro de 2010

NOSSA HISTÓRIA

No dia 18 de Maio de 2010, reuniram-se no Centro de Treinamento Dra. Zilda Arns, profissionais da Assistência Social, Educação, Saúde, Segurança Pública, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Tutelar, Vara da Infância e Juventude para refletir sobre o Dia do Enfrentamento a Violência Contra Crianças e Adolescentes.
O objetivo desse evento era muito maior que relembrar a morte de Aracelis, uma cena de horror que mexeu com toda a comunidade mundial. Nesse dia teve início a retomada do plano constitucional brasileiro de implementação da Proteção Social de forma integrada. Versados pelo compromisso com a Ética e a Justiça Social, esses profissionais se organizaram em Redes de Proteção Social Locais, seguindo a proposta de regionalização historicamente praticada pelos diversos setores municipais e que a partir de então passaram a se encontrar mensalmente ou sempre que se fizesse necessário para discutir questões sociais relativas à comunidade à qual prestam serviços.
Timidamente os encontros foram acontecendo e gradativamente, cada Rede Local foi se desenvolvendo, cada uma com suas características e peculiaridades, levando-se em conta suas realidades e o “jeitão” de se relacionar com as diversidades, porém evidenciando sempre o motivo que os unia: a Proteção Social às pessoas, famílias, comunidades.
Depois de mais de 4 meses de atividade, chegou a hora de contar as conquistas, as necessidades, os sonhos, os novos projetos e concentrar nesse espaço a construção e a proporção da obra construída.
Caro colega de Rede, esse espaço é seu. Mostre tudo o que sua Rede faz para sua comunidade.
Comente as suas experiências e as de sua Rede.
Poste fotografias de eventos ocorridos em sua área de atuação, mostre as expressões de sua comunidade, monte Fóruns de Discussão, poste textos reflexivos , legais, de conduta técnica, cultural, afetiva, de auto-ajuda, enfim, use e abuse desse espaço. Sua comunidade interessa a todos nós!
Não esqueça de postar aqui as reuniões de sua Rede para que se colegas de outras Redes precisarem estar na sua Rede para discutir assuntos de interesse de ambos, possa organizar-se previamente para isso e você também.

ESPAÇO DAS REDES LOCAIS

Rede de Proteção Social Angélica

Rede de Proteção Social Boqueirão

Rede de Proteção social Califórnia

Rede de Proteção Social Centro

Rede de Proteção Social Costeira

Rede de Proteção Social Colônia Cristina

Rede de Proteção Social CSU

Rede de Proteção Social Fazendinha/Rio Abaixinho/Lagoa

Rede de Proteção Social Guajuvira

Rede de Proteção Social Industrial

Rede de Proteção Social São Sebastião

Rede de Proteção Social Shangrilá

Rede de Proteção Social Tietê

Rede de Proteção Social Tomas Coelho

Rede de Proteção Social Tupi

O QUE É REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL?

Discorrer sobre Rede de Proteção Social requer uma revisão do arsenal legal que nos orienta enquanto sociedade brasileira, ou seja, da Constituição Federal, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, com seu Sistema Único de Assistência (SUAS), do SUS – Sistema Único de Saúde e de todos os outros setores e poderes que compõem o sistema de proteção, direitos humanos e de preservação ambiental, para a reconstituição de uma sociedade harmônica, onde a Vida é o princípio e a motivação de todo o existir.

Uma Rede de Proteção Social precisa ser o local de referência das discussões de questões sociais da comunidade. É na Rede de Proteção Social que Assistência Social, Saúde, Educação, Segurança Pública e os demais envolvidos com as políticas públicas de proteção e promoção humana podem promover o cuidado. Nela as políticas públicas podem ser discutidas, implementadas, reformuladas ou reivindicadas, adequando-se às necessidades da população. Ela pode também sediar pólos de discussão, reflexão, conhecimento, reconhecimento e convívio com as múltiplas diferenças individuais e coletivas de uma comunidade. Uma nova modalidade de trabalho social integrado visando contribuir para a construção de um “novo fazer” o Cuidado e a preservação do ser, seja na escola, na unidade de saúde ou na comunidade. Um exercício que de tão repetido, poderá ser um dia internalizado numa prática do bem viver.